segunda-feira, 3 de maio de 2010

JOGANDO FORA...

Jogue fora tudo o que pertence ao seu passado e te assombrava...tudo o que te impedia de começar uma nova vida com novos pensamentos (pode ser esta a razão de você estar tão assustado (a) com as novas possibilidades e não as deixar fluir)...uma nova vida não se encaixa nos velhos padrões...é como querer vestir uma roupa que não te serve mais e por que? Porque simplesmente você quer o melhor pra si...Você não cabe mais naquele mar de negativismo...

Jogue fora tudo...e principalmente lembranças de situações que marcaram tua mente e o impelem a pensar negativamente sobre tudo novo e maravilhoso que te acontece...NÃO PERCA AS NOVAS CHANCES QUE TE SURGEM À FRENTE! FELICIDADE É ALGO REAL...VEM DE DENTRO PRA FORA...MAS O INTERIOR TEM QUE ESTAR "LIMPO" E LIVRE DE RESÍDUOS...ENTÃO AS EXPERIÊNCIAS EXTERIORES TÊM MAIS SABOR...

O que foi, passou, SIMPLESMENTE. E que bom que passou...

TENHO CERTEZA DE QUE A VIDA NOS PROPORCIONA ÓTIMAS EXPERIÊNCIAS...NÓS É QUE AS ESTRAGAMOS COM NOSSOS PADRÕES VELHOS DE PENSAMENTO... OU AS APROVEITAMOS COM NOSSA FÉ E ESPERANÇA DE UM SORRISO PERMANENTE... ESCOLHA O MELHOR PRA VOCÊ...

domingo, 25 de abril de 2010

PERCEPÇÕES INTERNAS E RELAÇÕES EXTERNAS

Assistam este vídeo com muita atenção...e os 8 seguintes...

http://www.youtube.com/lamapadmasamten#p/a/C8D3BA84F653D5B7/0/g1KTRHHie1c

sexta-feira, 23 de abril de 2010

CIÚMES SERVE PRA QUE MESMO???

Ciúmes...palavrinha do bem ou do mal...como tudo, ao meu ver, depende da intenção da aplicação. Teu ciúmes é por simples medo de não ter mais aquela pessoa ao seu lado ou porque alguma manobra fora de controle desta pessoa feriria profundamente seu orgulho? A resposta desta pergunta pode se referir a como você gosta do outro, ao que você quer pra sua vida e ao seu grau de equilíbrio emocional...

(A ser desenvolvido...mandem comentários...)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

AMOR É COISA QUE NÃO SE RECEBE

Finalmente encontrei um site inteligente na internet (http://nao2nao1.com.br)...POR FAVOR, VAMOS LER O TEXTO ABAIXO CONSTANTEMENTE...
Obrigada, Gustavo Gitti pela lucidez que este texto inspira!


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Amor é coisa que não se recebe: uma visão radical sobre a dinâmica dos relacionamentos

POR GUSTAVO GITTI 16 FEVEREIRO 2008

“She understands that she will never receive enough love from a relationship nor from her self-acceptance. She has realized that when she wants to feel love, all she needs to do is give love. In fact, that is the only time she feels love – when she is loving.”

“Ela compreende que ela nunca receberá amor suficiente de um relacionamento nem de sua auto-aceitação. Ela descobriu que quando deseja sentir amor, tudo o que ela precisa fazer é dar amor. De fato, esse é o único momento em que ela sente amor – quando está amando.” [tradução livre]

–David Deida, Intimate Communion



No fim, ela acabou traindo o cara. Passou os últimos meses morando com um e se apaixonando por outro. No dia da mudança, eles conversaram com mais calma, deitados na dor um do outro. Ele declarou seu amor, disse que era louco por ela, que tinha perdoado a traição, que sequer via tudo como traição. Tarde demais: ela já estava no meio de outra história. Ao ouvi-lo sobre seu amor, confessou: “Eu não sabia de nada disso! Por que você não me agarrou antes? Por que não me disse todo dia, por que não se declarou completamente olhando nos meus olhos?”.

Ele surpreso com a reação e ela continuou: “Eu via você fechado, mal, calado. Pensei que não me amava mais. Então segui com minha vida”. É como se ela estivesse dizendo: “Se soubesse que você me amava, eu não teria feito nada disso”. Mais ainda: “Como parei de sentir seu amor, deixei de amá-lo. Tivesse você me amado, eu teria amado você também“. Antes de ir embora, ela ainda admitiu: “Eu quero casar e vou casar com quem me amar”.

Eu queria não saber descrever essa história. Queria que ela fosse raridade, um caso exótico apresentado em um noticiário que ninguém assiste. Queria que ela não estivesse ao nosso redor, ou melhor, tão dentro de nós. Queria que não fosse a nossa história.

O desejo de ser amado, a ânsia de ser visto, tocado, adorado. Alguém passa por perto e imaginamos como seria se tivesse curiosidade e interesse por nós, se quisesse saber tudo sobre nós. O desejo de ser desejado. Será que consigo deixar alguém excitado, será que consigo fazer algum olho brilhar por mim? Até que alguém enfim esbarra em nós e vem com desejo, curiosidade e acolhimento. Por sermos tocados, queremos tocar. Por sermos desejados, desejamos. Ao nos sentirmos amados, amamos. Será? A carência é sábia feiticeira. Será mesmo que o amor é essa coisa passiva? “Vou casar com quem me amar”…

Se só abraçamos quem nos abraça, nunca saberemos qual a textura de nosso abraço, nunca saberemos de fato o que é abraçar. O abraço pelo qual levantamos e vamos até o outro, esse não morre, não cessa, ainda que o outro solte os braços e nos abandone. A potência de abraçar é o que importa e é por ela que sentimos um abraço, não pelo corpo exterior que nos retribui ou nos larga. Tal é a diferença entre felicidade autêntica e prazer temporário: se sentimos nossa incessante capacidade de abraçar ou se somos reféns dos braços do outro.

Eu posso estar louco, mas confesso que nunca me senti amado. Nunca senti o amor vindo de fora, de nenhuma direção: família, namoradas, amigos. Deles já senti afeto, cuidado, paixão, carinho, tudo. Mas amor? Amor é essa coisa outra.

Quando amo, quando sinto o amor circular dentro de mim, é sempre como um gesto, uma ação, algo que faço em todas as direções, de dentro para fora. Respiração, abertura, repouso. Entrega. Sentir tudo me percorrer e conseguir penetrar tudo e todos. Olhar a beleza além do outro e fazê-la florescer. Ficar aberto e fazer de minha abertura uma chave para escancarar qualquer um.

Será que algum dia já recebemos amor? Como receber uma ação que nós mesmos temos de fazer? Amor é coisa que não se recebe. Quando uma mulher oferece amor para um homem, ele recebe carinho, cuidado, toque, mas não amor. Quando um homem ama uma mulher, ela pode sentir paixão, acolhimento, segurança, mas não amor. Amor é coisa que se dá.

Música é um bom exemplo: um baterista, ao fazer seus movimentos rítmicos, tem uma experiência totalmente diferente daquele que ouve o som produzido. Nenhum som equivale à experiência de produzi-lo; assim também com afeto, cuidado e carinho em relação ao amor.

Sentir com o peito nossa potência de amar é muito mais gostoso do que sentir algo passivamente vindo do outro. Quando praticamos o amor, é como se fizéssemos e recebêssemos uma massagem. A um só tempo, sentir e ser sentido, tocar e ser tocado. Quando recebemos carinho, deixamos de sentir o prazer de acariciar. Por outro lado, quando acariciamos, uma mágica acontece: simultaneamente nosso toque é a interface pela qual o outro nos acaricia também.

No amor e pelo amor, passividade e atividade se tornam um único processo. É assim que podemos explicar a misteriosa dinâmica do amor: quando amamos, somos amados, e não o contrário! A sensação genuína de “ser amado” é simplesmente o efeito de sentir o amor, de ser amor, de amar. E isso pode acontecer mesmo que o outro não nos ame ou sequer goste de nós!

Quando Sêneca diz “Si vis amaria, ama” (”Se quiser ser amado, ame”), ele não quer dizer que o outro vai amar você de volta, mas que a sensação de ser amado vem da ação de amar, não da reação ao amor do outro.

No entanto, a sensação de ser amado existe e pode facilmente ser desvinculada de seu processo criador. Um momento de sonolência e perdemos contato com nossa potência autônoma, um lapso e temos a nítida sensação de que o amor vem do outro – o mesmo amor que nós mesmos fizemos circular! Aqueles que ficam distraídos por muito tempo começam a achar que o amor só pode mesmo vir de fora e então passam a vida nessa busca.

Mas é possível acordar. A mulher de nossa história inicial deixou vazio o objeto de amor de seu ex-namorado. Com o fim, talvez ele perceba que, ainda sem destino ou recipiente algum (”O que eu faço com tudo isso que sinto? Onde jogo esse mundo inteiro aqui?”), seu amor persiste. A ausência de foco para seu sentimento é o que o levará à descoberta do amor que não cessa e sua capacidade de direcioná-lo para qualquer pessoa. Ele então andará pelo mundo fortalecendo sua potência de amar. Bastará um olhar para praticar o amor de acordo com o tecido da relação. Com um amigo, ele se manterá aberto, presente, verá qualidades positivas, encontrará beleza e se conectará com isso, agirá a partir disso. Com sua família, com seus parceiros de trabalho, com as futuras namoradas, a mesma prática.

Ela também pode percorrer o mesmo caminho. Após o fim, perceberá que seu novo parceiro nunca conseguirá preenchê-la totalmente. Pode tentar ficar sozinha por um tempo e ler vários livros de auto-ajuda americanos sobre self-love. Isso também será insuficiente. Ela não se contentará em depender de relacionamentos, da natureza ou das artes para sentir amor – nem tampouco encontrará satisfação em amar a si mesma. Então ela talvez experimente um abraço que não seja recebido, que se mantenha mesmo quando o outro momentaneamente solta. E quando isso acontecer, descobrirá que não é necessário achar outra pessoa para continuar se sentindo abraçada. Basta continuar abraçando…

(http://nao2nao1.com.br/amor-e-coisa-que-nao-se-recebe/ , consulta em 17/04/2010).

PARA LER

vale ler, por Gustavo Gitti:

http://nao2nao1.com.br/seja-voce-a-pessoa-certa/

http://nao2nao1.com.br/resposta-padrao-para-qualquer-problema-de-relacionamento-amoroso/

quinta-feira, 15 de abril de 2010

TÁ LIBERADO =)

SEMANA LIBERADA PARA PIRAR: O CAOS LEVA À REORGANIZAÇÃO...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

POR QUE ESCRAVOS DA INFELICIDADE?

Hoje, durante o percurso do ônibus ouvi, sem querer, a conversa de duas amigas sobre os relacionamentos de milhões de pessoas que elas conheciam...e eu ouvia "....fulana ainda está com ciclano...não é mais aquele amor, mas está com ele..." e "...ele me pediu perdão de novo, mas você sabe, fica uns dias bem e depois faz de novo...mas vamos vivendo assim...a vida é assim"...e por aí ia, enquanto eu me equilibrava na instabilidade do ônibus (meninas...acho que aquelas aulas de circo deveriam ser pré-requisito para andar de ônibus nesta cidade...).

Eu comecei a refletir uma velha e conhecida reflexão...Por que ficamos na inércia em uma situação que não nos faz crescer, que não nos faz bem como seres humanos?...Por que aceitamos certas situações? Será que é excesso de amor ou falta de amor? Falta de amor por nós mesmos...????

Pode ser que uma sensação de que não haverá mais ninguém para nos amar bata na cabeça e aceitemos certas condições de vida, como se fôssemos escravos da infelicidade... Mas como podemos cogitar se alguém mais estará lá para nos amar se não podemos contar com a nossa própria presença??????

Entre este discurso lindo e a consciência de termos apoio em nós mesmos existe um tempo de experimentação e tomada de coragem para a libertação...e quando isto acontece, os resultados são surpreendentes...a gente se comove com as coisas, mas sente que não importa o que aconteça, tudo ficará bem, pois temos a nós mesmos...estamos ali para e por nós mesmos...

Às vezes amadurecer pode doer um pouco no começo, mas explorar novos ideais, querendo sempre o melhor para nós mesmos (e também para os outros) pode nos trazer uma alegria e paz recompensadoras e duradouras.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

ENCHA A SUA MARÉ COM PENSAMENTOS POSITIVOS, COMO FORMA DE AMOR À VOCÊ...

Uma grande amiga sempre diz que o nosso pensamento se materializa, toma forma... Pensar positivo é uma forma de construir um cenário agradável para nossas mentes, para que tudo flua positivamente em nossas vidas...

"MARÉ BAIXA

Vamos pensar em coisa boa, gente. Em maré baixa ou em maré alta, vamos com Deus. Aqui neste mundo todos estamos hospitalizados em processo de cura. CHICO XAVIER.

***

Quando as coisas pioram para nós, parece que nós também pioramos para as coisas. Aumentam os nossos pensamentos de revolta e desânimo, e não raro mergulhamos em vícios que acabam ainda mais complicando nossa situação.

Há um princípio na vida que denomino de "uma coisa leva à outra". Já reparou que coisas boas costumam acontecer a quem está atravessando a maré alta e que problemas, geralmente, visitam quem está na maré baixa? Isso acontece porque, quando somos atingidos por um problema qualquer, amiúde nos abatemos e passamos a pensar negativamente, dominados que ficamos pelo medo e pelas idéias trágicas a respeito do que ainda poderá nos ocorrer. Toda essa negatividade somente terá o efeito de atrair, pela lei de que semelhante atrai semelhante, novos problemas em nosso caminho. É a aplicação do princípio "uma coisa leva à outra".

Já aquele que atravessa um bom período sente-se mais confiante, pensa com alegria, tem bom-humor, não alimenta pensamentos mórbidos. Por isso, consegue atrair mais eventos positivos em sua jornada.

Por essa razão, Chico Xavier nos ensina a pensar bem, seja na maré alta, seja na maré baixa. Ele sabe que é na mente que se desenha a nossa felicidade ou a nossa derrocada. Portanto, atravessando um período difícil, vamos inverter a maré começando a pensar em coisas boas, como ensina o Chico.

Se estiver doente, pense nas coisas boas que você fará quando recuperar a saúde. Se estiver desempregado, pense em você trabalhando alegremente. Se os negócios não andam bem, pense na prosperidade que lhe advirá logo mais.

E não somente pense bem. Faça algum bem a você mesmo. Um pequeno agrado, uma palavra de estímulo, a lembrança de todas as suas conquistas, a recordação de todos os obstáculos que você já superou, a gratidão por todas as suas vitórias. Tudo isso será um aguaceiro para a maré encher rapidinho."

DE LUCCA, JOSÉ CARLOS. Minutos com Chico Xavier. Santo André, SP: EBM Editora, 2009. 256 p.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

AJUDAS EXTRAS

Antes de aprendermos a amar nossos pais, nossa família, nossos amigos e outras pessoas de uma nova maneira, é bacana aprendermos a nos amar melhor também. No sentido de nos dar carinho, de nos tratar bem... Se eu me tratar bem, se eu for mais amável e carinhoso comigo mesmo, serei mais agradável para as outras pessoas...Quando isso acontece, essa energia transparece nos meus olhos...e contagia as pessoas...

Presenteie-se com as coisas que te fazem bem...ajudas extras aos seus pontos fracos para a conquista do seu equilíbrio são uma boa pedida. Isso também é se dar carinho! Eu me presenteei com o retorno à acupuntura, que equilibra minha super ansiedade, permitindo que eu pondere mais os acontecimentos e com isso eu me trato melhor e convivo melhor com os outros (decidi que chega de neurar os outros). Não tenho vergonha de falar disso, pois sou mais uma pessoa desse mundo tentando aparar arestas internas...(quem me conhece sabe que eu não tenho "grilos" mesmo em ter esse tipo de conversa...adoro trocar experiências e idéias...trocar idéias antes que voltemos ao pó e à energia cósmica...rsrsrs... Ai, e a vida é linda por isso, né?? tantas possibilidades... =D).

Talvez o importante seja não se censurar, não ter vergonha dos próprios pontos fracos. Não é necessário espalhar eles aos quatro ventos, mas admitir para si mesmo que há determinados pontos que precisam ser trabalhados para nossa melhora. Aí é só pesquisar o leque de possibilidades para isso...terapias alternativas, convencionais...Eu prefiro as alternativas para "neuras" mentais, porque elas nos induzem ao nosso interior, onde podemos visualizar o problema na sua raíz e quebramos a cabeça para resolvê-lo...isso é um grande aprendizado, eterno. Eu, particularmente, dei um grande "chute" nos remédios convencionais...se a ansiedade vem de dentro da minha mente, lá está a solução, ela mesma pode fazer tudo se equilibrar de novo...não quero mais anestesias...rsrsrs...quero aprender a pensar e a viver de forma inteligente e que me faça feliz...

Então...isso é uma forma de me amar...de me dar carinho...porque eu não posso esperar que isso venha de outras pessoas...não seria um amor completo...

AME-SE! CUIDE-SE! SE PRECISAR, PEÇA DESCULPAS A QUEM VOCÊ "NEUROU" E PÉ NA TÁBUA COM FORÇA NA SUA NOVA VIDA!!! RECOMEÇAR SEMPRE QUE NECESSÁRIO! NEM QUE SEJA DE MEIA EM MEIA HORA...NÃO DESISTA!

PAZ, AMOR, SABEDORIA E EQUILÍBRIO! =D

É DIFÍCIL, MAS HÁ QUE SE ESFORÇAR...

É muito bonita essa teoria de novas considerações sobre o amor...o amor liberto e em paz...
A verdade é que é um pouco difícil matar nossos antigos comportamentos. Há que se ter muita força de vontade, muita vontade de mudar a vida, porque o estilo de vida vivido até agora só "neurou"...

Entre você e o objetivo final (viver em equilíbrio)há alguns tocos no caminho que podem nos fazer tropeçar (recaídas)...neurar alguém, neurar-se a si mesmo...comportar-se à velha maneira... Realmente é uma luta. Anos e anos "burreando" por aí, mas é possível levantar-se sempre que cair e "dar um pé" nesse toco que foi colocado por nós mesmos (porque nós aceitamos esse velho aprendizado). É necessário mentalizar o quanto essa nova prática de vida nos fará feliz e nos fará conviver melhor com as outras pessoas...isso dará forças para recomeçar e tentar de novo. É um novo aprendizado! E o melhor é que ele vem de nós mesmos, partindo do que nós queremos pra nossa vida, ou seja, ele vem sem viciações...De um jeito muito grosseiro é como comparar com comida por kilo...você coloca no seu prato o que mais te agrada...

Há que se ter garra e coragem!! Lutar para viver mais feliz!!! E viver de um jeito só seu!!!

domingo, 4 de abril de 2010

UM GRANDE GUIA PARA EDUCARMOS NOSSOS SENTIMENTOS

Este texto de Joanna de Ângelis nos ajuda a entender a origem dos nossos sentimentos e nos guia para a sua educação, a fim de vivermos com mais paz interior e podermos doar esta paz em todos os nossos relacionamentos.


"AS EMOÇÕES

A palavra emoção provém do verbo emovere, que significa mover ou movimentar, sendo, portanto, qualquer tipo de sentimento que produza na mente algum tipo de movimentação, que tanto pode ser positiva, negativa ou mesmo neutra.

O importante na ocorrência do fenômeno da emoção são o seu propósito e as suas consequências. Quando se direciona ao bem-estar, à paz, à alegria de viver e de construir, contribuindo em favor do próximo, temo-la como positiva ou nobre, porque edificante e realizadora. No entanto, se inquieta, estimulando transtorno e ansiedade, conduzindo nossa mente a distúrbios de qualquer natureza, temo-las negativa ou perturbadora, que necessita de orientação e equilíbrio.

Os resultados serão analisados pelos efeitos que produzam no indivíduo e naqueles com os quais convive, estabelecendo harmonia ou gerando empecilhos.

São as emoções responsáveis pelos crimes hediondos, quando transtornadas, assim como pelas grandes realizações da humanidade, quando direcionadas para os objetivos edificantes do ser.

No primeiro caso, desfruta-se de alegria de viver e de produzir o bem, enquanto que, no segundo, proporciona sofrimento e angústia, desespero e consumpção.

Para um outro objetivo são necessárias ferramentas específicas, tais como o amor, a bondade, a compaixão, a ira, a cólera, o ódio, o ressentimento, a desonestidade, que levam ao crime e a todas as urdiduras do mal.

No primeiro caso, encontramos a nobreza de caráter e dos sentimentos edificantes, enquanto que, no segundo, constatamos a pequenez moral, o primarismo em que se detém o ser humano.

As emoções, do ponto de vista psicológico, podem ser agradáveis ou desagradáveis, estabelecendo identidades, tais como aproximação, medo, repugnância e rejeição.

O importante no que concerne às emoções é o esforço que deve ser desenvolvido a fim de que sejam transformadas as nocivas em úteis.

Quando se expressam prejudiciais, o indivíduo tem o dever de trabalhá-las, porque algo em si mesmo não se encontra saudável nem bem orientado. Ao invés de dar expansão às suas tempestades interiores, deve procurar examinar em profundidade a razão pela qual assim se encontra, de imediato tentando alterar-lhes o direcionamento.

As emoções têm sua origem nas experiências anteriores do ser, que se permitiu o estabelecimento de paisagens internas de harmonia ou de conflitos.

Não se deve lutar contra as emoções, mesmo aquelas denominadas prejudiciais. Antes, cabe o esforço para desviar-se a ocorrência daquilo que possa significar danos em relação a si mesmo ou a outrem.

Inevitavelmente, ocorrem momentos em que as emoções nocivas assomam volumosas. A indisciplina mental e de comportamento abrem-lhe espaços para que se expandam. No entanto, a vigilância, ao lado do desejo de evitar-se danos morais, oferece recurso para impedir suas sucessivas consequências infelizes.

Nem sempre é possível evitar-se ocorrências que desencadeiam emoções violentas. Pode-se, no entanto, equilibrar o curso de sua explosão e o direcionamento dos seus efeitos.

Raramente alguém é capaz de permanecer emocionalmente neutro em uma situação conflitiva, especialmente quando o seu ego é atingido. Irrompe, automaticamente, a hostilidade, em forma de autodefesa, de acusação defensiva, de revide...

Pode-se, no entanto, evitar que se expanda o sentimento hostil, administrando-se as reações que produz, mediante o hábito de respeitar o próximo, de tê-lo em trânsito pelo nível de sua consciência, se em fase primária ou desenvolvida.

Torna-se fácil, desse modo, superar o primeiro impacto e corrigir-se o rumo daquele que se transformou devido a uma emoção de ira ou de raiva.

* * *

Se tomas consciência de ti mesmo, dos valores que te caracterizam, das possibilidades de que dispões, é possível exerceres um controle sobre as tuas emoções, evitando que as perniciosas se manifestem ante qualquer motivação e as edificantes sejam equilibradas, impedindo os excessos que sempre são prejudiciais.

Quando são cultivadas as reminiscências das emoções danosas, há mais facilidade para que outras se expressem ante qualquer circunstância desagradável. Como não se pode nem se deve viver de experiências transatas, o ideal é diluir-se em novas experiências todas aquelas que causaram dor e hostilidade.

Isso é possível mediante o cultivo de pensamentos de paz e de solidariedade, criando um campo mental de harmonia, capaz de manifestar-se por automatismo diante de qualquer ocorrência geradora de aflição.

Gandhi afirmava que não se deve matar o indivíduo hostil, mas matar a hostilidade nesse indivíduo, o que correspondente ao comportamento pacífico encarregado de desarmar o ato agressivo de quem se faz adversário.

Eis porque a resistência passiva consegue os resultados excelentes da harmonia. Provavelmente, o outro, o inimigo, não entenderá de momento a não-violência daquele a quem aflige, mas isso não é importante, sendo valioso para aquele que assim procede, porque não permite que a insânia de fora alcance o país da sua tranquilidade interior.

A problemática apresenta-se como necessidade de eliminar os sentimentos negativos, o que não é fácil, tornando-se mais eficiente diluí-los mediante outros de natureza harmônica e saudável.

Acredita-se que a suspensão da angústia, da ansiedade, da raiva proporciona felicidade. Não será com o desaparecimento de um tipo de emoção que se desfrutará imediatamente de outra. A questão deve ser colocada de maneira mais segura, trabalhando-se, sim, pela eliminação das emoções perturbadoras, porém, ao mesmo tempo, cultivando-se e desenvolvendo-se aquelas que são saudáveis e prazenteiras.

Não se torna suficiente, portanto, libertar-se daquilo que gera mal-estar e produz decepção, mas agir de maneira correta, a fim de que se consiga alegria e estímulo para uma vida produtiva.

Viver por viver é fenômeno biológico, automático; no entanto, é imprescindível viver-se em paz, bem viver-se, ao invés do tradicional conceito de viver de bem com tudo e com todos, apoiado em reservas financeiras e em posições relevantes, sempre transitórias.

Pensa-se que é uma grande conquista não se fazer o mal a ninguém. Sem dúvida que se trata de um passo avançado, entretanto é indispensável fazer-se o bem, promover-se o cidadão, a cultura, a sociedade, ao mesmo tempo elevando-se moralmente.

Quando se está com a emoção direcionada ao bem e à evolução moral, o pensamento torna-se edificante e tudo concorre para a ampliação do sentimento nobre. O inverso também ocorre, porquanto o direcionamento negativo, as suspeitas que se acolhem, a hostilidade gratuita que se desenvolve contribuem para que o indivíduo permaneça armado, porque sempre se considera desarmado.

Mediante o cultivo das emoções positivas, aclara-se a percepção da verdade, das atitudes gentis, dos sentimentos solidários, enquanto que a constância das emoções prejudiciais faculta a distorção da óptica em torno dos acontecimentos, gerando sempre mau humor, indisposição e malquerença.

Quando se alcançar o amor altruísta, haverá o sentimento da real fraternidade e o equilíbrio real no ser em busca de si mesmo e de Deus.

* * *

Jesus permanece sendo o exemplo máximo do controle das emoções, não se deixando perturbar jamais por aquelas que são consideradas perniciosas. Em todos os Seus passos, o amor e a benevolência, assim como a compaixão e a misericórdia, estavam presentes, caracterizando o biótipo ideal, guia e modelo para todos os indivíduos.

Traído e encaminhado aos Seus inimigos, humilhado e condenado à morte, não teve uma emoção negativa, mantendo-se sereno e confiante, lecionando em silêncio o testemunho que é pedido a todos quantos se entregam a Deus e devem servir de modelo à humanidade.

Não se podendo viver sem as emoções, cuidar-se daquelas que edificam em detrimento das que perturbam, tal é a missão do homem e da mulher inteligentes na Terra."

JOANNA DE ÂNGELIS
Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, em 09.03.09, no Centro Espírita Caminho da Redenção, Salvador, Bahia.
[http://www.divaldofranco.com/mensagens.php?not=131 consulta em 04/04/10, 17h36]

TEMPO MAIOR NÃO SIGNIFICA TEMPO MELHOR

Mais um trecho de texto sobre como investir em nós mesmos e tomarmos posse da nossa vida individual beneficia nossas relações...
Este livro (referência no final do texto) baseia-se em "conclusões de cientistas que estudaram os relacionamentos, hábitos de namoro e casamento de milhões de pessoas".


"TEMPO MAIOR NÃO SIGNIFICA TEMPO MELHOR

Se nós já identificamos, entre todas as pessoas, aquela com quem desejamos dividir a nossa vida, por que não passarmos juntos o maior tempo possível? Porque o relacionamento floresce na qualidade e não na quantidade de contato. Para muitos é fundamental uma certa distância para que possam dedicar-se a seus próprios interesses e necessidades de forma independente. Um tempos separados também fortalece o relacionamento, oferecendo a ambos a oportunidade de necessitar um do outro e de experimentar o prazer do reencontro."


Para refletir e trabalharmos nossa falsa necessidade de estarmos com o outro 100% do tempo. Necessidade intensa de estar com o outro pode significar necessidade real de encontrar-se a si mesmo, o que causa medo, e esconder-se "atrás" do outro é um truque bom para fugir desse compromisso consigo mesmo...Pense nisso!

NIVEN, DAVID. Os 100 segredos dos bons relacionamentos. Tradução de Simone Lemberg Reisner. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. 208 p. (O trecho refere-se ao capítulo 34, 74-75 pp.)

sábado, 3 de abril de 2010

ANTE O VÍCIO DA PAIXÃO

Gostaria que lessem este texto de Hammed sem a perspectiva religiosa, mas com a consideração da contribuição de um material  vindo de um Espírito iluminado, estudioso neste assunto. Reflitamos sobre as suas palavras, cujo objetivo não é tirar o brilho do amor, mas sim dar uma polida nos nossos velhos conceitos e ainda, abrilhantar mais a vivência deste sentimento.

"ANTE O VÍCIO DA PAIXÃO

Jesus, ensina-nos a entender a diferença entre dependência e amor.

Sei, Mestre Querido, que o amor não termina, nós é que nos transformamos e, por consequência, mudamos nossa visão sobre o mundo e as pessoas.

Senhor Jesus, como pode o amor - o mais nobre dos sentimentos - nos fazer mal? Como alguém pode agir sobre nós tal qual uma droga, um alucinógeno que nos exalta e ao mesmo tempo nos arrasa? Como dosar ou utilizar na proporção certa a inclinação amorosa?

São essas dúvidas cruéis que nos rodeiam a mente e nos fazem às vezes sentir vontade de desistir da busca: tudo nos parece sem importância, não conseguimos avançar, não vemos com otimismo o futuro.

Cristo Amado, estamos cientes de que a paixão termina, o amor não. A paixão vence e refreia o que a razão sugere e pondera; o amor propõe liberdade. Por isso, quando amamos alguém, devemos deixá-lo livre. Se partir, é porque nunca o tivemos; se voltar, é porque o conquistamos.

Hoje sabemos, Mestre, que nosso amor não é maduro, e sim uma dependência psíquica. Somos viciados na "emoção do enamoramento" e na sensação de felicidade que ela nos proporciona; consequentemente, sempre esperamos do "bem-amado" a fonte da alegria de viver, o que nos torna seduzidos e cativos.

Parece, Divino Amigo, que sem um "amor" nos assemelhamos a criaturas que não sabem nadar, buscando freneticamente um tronco flutuante para não se afogarem. A paixão é um prazer que nos causa agonia, mas essa mesma agonia nos dá prazer. Isso é o paradoxo da paixão - é a etiologia dos diversos tipos de dependência.

Jesus, socorre nosso amor!

Na Terra somos muitos os viciados em relacionamentos. Essa condição, que supostamente alivia a dor de uma realidade intolerável - a de não se amar e não sentir capaz de cuidar de si mesmo - perpetua a compulsão afetiva de "ter sempre alguém por perto" e nos desvia da motivação para recuperar e valorizar a própria vida.

O sentimento afetivo pode nos fazer muito mal quando o objeto de nosso amor tem efeito alucinatório sobre nós, anestesiando-nos e, ao mesmo tempo, causando-nos deslumbramento!

Querido Mestre, são diversos os mitos sobre o amor e quase todos nós damos fé ou afirmamos como verdades certas crenças ou construções mentais idealizadas. Temos tendência e inclinação:

- para acreditar que o amor real traz sofrimentos e que, se recusarmos a sofrer por amor, nunca amaremos corretamente. Amor que significa um contínuo sofrer não é amor, é dor. E dor é um indício de que algo vai mal ou está doente e precisa ser apurado e tratado;

- para afirmar que só se ama verdadeiramente uma vez na vida, alegação notável e romântica, mas completamente equivocada. Podemos amar inúmeras vezes e tão fortemente quanto antes, ou até muito mais. A cada nova existência, cresce o número de nossos amores;

- para crer que sem um parceiro, nossa vida não vale a pena ser vivida. Ora, podemos, sim, alcançar a felicidade, mesmo vivendo a sós e em total abstinência de sexo. Por isso, não devemos atribuir valores absolutos às nossas escolhas de vida, pois corresponderia a dizer que aqueles que não se adaptaram à vida a dois são desnaturados;

- para declarar com firmeza que o amor pode tudo. Ele realmente pode tudo quando é estimulado e compartilhado; mas diante de pessoas que não querem amar ou se deixar amar, a experiência pode ser aniquiladora e humilhante, situação que bem se enquadra no antigo provérbio "querer tirar leite de pedras".

Por essas razões, Mestre e Senhor, estamos pedindo-te que nos ajudes a sair deste círculo vicioso, para que,  tomando posse de nosso valor pessoal, voltemos a acreditar em nós mesmos, e assim, em breve, possamos amar sem medo de sermos rejeitados e abandonados.

Jesus, socorre nosso amor!"

HAMMED, psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto. Lucidez: a luz que acende na alma.Catanduva, SP: Boa Nova Editora, 2008. 158 p.

QUAL O PONTO DE EQUILÍBRIO?

Até que ponto podemos querer uma pessoa só para nós mesmos? Podemos querer que ela viva em função do nosso relacionamento? Podemos querer que ela anule suas vontades por uma tarde de pipoca ao nosso lado?

Não seria mais interessante querermos que a pessoa seja quem ela é, na sua mais infinita essência, desejarmos a liberdade desta pessoa e sermos um ponto de apoio e fonte de boas energias pra ela? O mesmo dela em relação a nós...Quem já não experimentou alguém tentando anular nossa personalidade e nos moldar em uma forminha ao seu próprio gosto? O gosto disso é ruim demais...e seria bobagem querer que alguém comesse desse mesmo alimento neurótico que nos intoxicou um dia...

Não seríamos mais felizes se tivéssemos relacionamentos mais saudáveis? Se mudássemos nossas concepções de "aquela pessoa estar comigo"?  As rotulagens que compramos e colocamos em quem está ao nosso lado já vêm, em muitos casos, com uma bula do que fazer para destruir as pessoas...

Rotular relacionamentos é bobagem...o que realmente importa é o que significamos um para o outro, como a gente se ajuda, como a gente se ama, se adora, enfim...se a gente se faz bem mutuamente e como isso afeta positivamente nossas vidas...Isso é o que conta no final desta vida: o que eu somei de positivo? O que eu contribuí de positivo para a vida do outro? Como o positivo do outro contribuiu para o meu crescimento e amadurecimento acerca da vida? Eu me esforcei em me comportar e educar meus pensamentos para um ponto de equilíbrio que trouxesse paz para todos?

sexta-feira, 2 de abril de 2010

SOBRE O BLOG

A vida nos ensina em duras lições que o amor verdadeiro não é o que aprendemos e somos "treinados" desde os tempos antigos em algumas culturas como a nossa ocidental, mas é algo universal e pleno. Amor pelos pais, pelos irmãos, pelos amigos...até por alguém que faça nosso coração bater mais rápido e nossas pernas amolecerem, e este último amor pode até ser romântico, desde que não seja possessivo e leve em conta que o ser amado é um ser humano que necessita evoluir como nós, ou seja, precisa de boas influências e apoio e não de um cárcere...

Nosso objetivo aqui é questionar esses valores, à luz de alguns textos, algumas obras e inspirações...e aos poucos, modificar nosso comportamento acerca desse tão sublime sentimento...O AMOR.